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quinta-feira, 10 outubro 2024
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Avião da Gol arremete em Congonhas para evitar choque com aeronave da Latam

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Após 15 anos do acidente da TAM em São Paulo, quando o avião que vinha de Porto Alegre não conseguiu parar na pista do Aeroporto de Congonhas e se chocou contra o prédio da própria companhia, na Avenida Washington Luís, uma aeronave da Gol precisou arremeter nesta segunda-feira (18), no mesmo aeroporto.

O avião, com origem de Porto Alegre, que se aproximava de Congonhas efetuou uma arremetida durante o seu processo de aterrissagem por conta da presença de uma aeronave da Latam na pista, com destino a São José do Rio Preto. O pouso foi realizado em segurança.

A Gol informou que todo o procedimento seguiu os mais rígidos protocolos de segurança e que, depois de liberada a pista, a aeronave retomou sua posição e pousou em segurança às 10h05. Segundo a empresa, a arremetida é uma manobra normal e segura, que permite aos pilotos iniciar nova aproximação em condições mais favoráveis, como neste caso.

A Latam, por sua vez, disse que não registrou irregularidade na operação deste ou de qualquer outro voo na segunda-feira.

O Comando da Aeronáutica acrescentou que essa manobra é sempre uma medida segura em caso de meteorologia adversa, determinados fatores operacionais e ocorrência de imprevistos e que pode ser iniciada por decisão da tripulação ou por solicita do controle de tráfego aéreo.

Acidente da TAM

Há 15 anos, um Airbus A320 da TAM que vinha de Porto Alegre não conseguiu pousar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e se chocou contra um prédio da própria companhia, deixando 199 mortos (sendo 187 no avião e 12 em solo). O acidente se tornou o maior da aviação comercial regular brasileira.

Na época, o Brasil, que seria escolhido poucos meses depois como sede da Copa do Mundo de 2014, atravessava o chamado “caos aéreo” – uma série de problemas que o setor da aviação civil enfrentou desde o ano anterior, quando um Boeing 737 da Gol ‘bateu’ contra um jato Legacy e caiu na floresta amazônica, deixando 154 mortos.

As ocorrências provocaram uma série de revisões nos procedimentos da aviação comercial brasileira. Segundo autoridades e especialistas, entre as principais mudanças estão melhorias na tecnologia, na infraestrutura aeroportuária e nos treinamentos das tripulações.

 

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