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quarta-feira, 13 novembro 2024
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General do Exército ‘culpa’ militares por sumiço de armas em Barueri

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O chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, Maurício Vieira Gama, responsabilizou parte dos militares que atuavam no Arsenal de Guerra, em Barueri, pelo furto de 21 armas do quartel. Dezenove militares foram presos como medida disciplinar.

“O fator responsável por esse episódio foram as pessoas que deixaram de fazer o que deveriam fazer. Isso está muito bem diagnosticado. Essas pessoas foram sancionadas disciplinarmente e podem também estar criminalmente envolvidas. E aí o inquérito criminal militar é que vai chegar a essa conclusão”, disse o general durante entrevista coletiva na quarta-feira (1).

Sistema de segurança

Maurício Vieira Gama defendeu o sistema de segurança aplicado pelo Exército na guarda das armas, mas reconheceu que os protocolos poderão ser revistos. “O processo [de segurança], desde o dia em que houve esse episódio, está sendo revisto, as pessoas estão sendo responsabilizadas, processos aperfeiçoados, mas todo nosso processo, em qualquer quartel, ele é muito eficiente. Tem câmeras, alarmes, toda sistemática para segurança do armamento.”

O general reforçou que o Exército já sabia, desde quando foi constatado o furto das armas, que a ação tinha contado com a participação de militares. “Quando descobrimos que esse armamento foi subtraído, já sabíamos que tinha participação do pessoal do quartel.”

Investigação

“Não foi uma ação externa, de fora para dentro. Foram pessoas nossas que colaboraram para essa subtração. Agora, os processos dependem de pessoas, por isso, existe a responsabilização daqueles que negligenciaram na execução no processo de controle e fiscalização do armamento”, acrescentou. Até o momento, não há nenhum militar preso criminalmente.

O Exército e a Polícia Civil do Rio recuperaram, na madrugada de 1º de novembro, mais duas armas que haviam sido furtadas do Arsenal. Até agora, foram localizadas 19 das 21 armas subtraídas do quartel.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste disse que “o Exército considera o episódio inaceitável e seguirá realizando todos os esforços necessários para a recuperação de todo o armamento no mais curto prazo e a responsabilização de todos os autores”.

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