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domingo, 28 abril 2024
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Exército troca diretor do Arsenal de Guerra em Barueri, após furto de metralhadoras

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O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, responsável pelo Arsenal de Guerra de São Paulo, foi transferido involuntariamente para Fortaleza, Ceará, em um ato administrativo oficializado pelo comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva.

A decisão ocorreu em decorrência do furto de 21 metralhadoras por criminosos no Arsenal de Guerra em Barueri. Como substituto, Paiva nomeou o coronel Mário Victor Vargas Junior. Do total, 17 metralhadoras foram recuperadas (leia abaixo).

De acordo com o Exército Brasileiro, pelo menos 20 militares vão responder a processos disciplinares pela ocorrência, sete deles são suspeitos de participação direta no desvio das armas. Cerca de 40 militares continuam sem poder deixar o quartel porque ainda precisam prestar declarações sobre o caso.

As informações foram divulgadas pelo Exército no domingo (22). De acordo com o chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, general Maurício Vieira Gama, todos os militares que participaram do episódio serão punidos.

Os processos estão na fase de defesa dos militares, entre eles oficiais de várias patentes, sargentos, cabos e soldados. Depois dessa etapa, eles serão julgados e podem ser presos disciplinarmente por até 30 dias.

Metralhadoras recuperadas

Até domingo (22), 17 metralhadoras foram recuperadas pelas polícias do Rio e de São Paulo. Oito armas foram encontradas em Gardênia Azul, comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro, no último dia 19. Outras nove estavam escondidas em um lamaçal, em São Roque, localizadas no sábado (21). Continuam desaparecidas quatro armamentos calibre .50.

Crime organizado

Há suspeitas de que as armas furtadas tenham sido destinadas a facções criminosas, como mencionado pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, após a recuperação de nove metralhadoras em São Roque. Questionado sobre os possíveis destinatários finais desses armamentos, ele afirmou que tanto o Comando Vermelho, atuante no Rio de Janeiro, quanto o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção paulista, estariam envolvidos.

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