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domingo, 28 abril 2024
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Alexandre de Moraes é hostilizado na Itália; PF já identificou os agressores

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi alvo de hostilidades por parte de três brasileiros nesta sexta-feira (14) no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália. Além disso, o filho do ministro foi agredido por um dos envolvidos. O ministro Moraes estava na Itália para proferir uma palestra na Universidade de Siena.

As agressões contra a família de Moraes ocorreram por volta das 18h45, horário local (13h45 no horário de Brasília). Os três agressores foram identificados pela Polícia Federal como Andreia Mantovani, uma mulher, e Roberto Mantovani Filho e Alex Zanatta, dois homens. Andreia, Alex Zanatta e Roberto Mantovani Filho foram identificados pela Polícia Federal e abordados ao chegarem ao Brasil, no sábado (15).

Apontado como agressor do filho de Moraes, Mantovani já foi candidato a prefeito em Santa Bárbara d’Oeste pelo PL, partido que abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Crimes

A Polícia Federal acionou o adido da polícia em Roma para coordenar as tratativas com as autoridades italianas. As imagens do incidente poderão ser obtidas por meio de um acordo de cooperação internacional.

De acordo com o Código Penal brasileiro, os crimes cometidos por brasileiros, mesmo no exterior, estão sujeitos à legislação brasileira. Os três indivíduos envolvidos responderão a um inquérito policial, que foi instaurado neste sábado (15).

O inquérito tem como objetivo apurar as acusações de agressão, ameaça, injúria e difamação.

Repercussão

A hostilidade repercutiu nas redes sociais. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, usaram as redes sociais neste sábado (15) para condenar a agressão sofrida.

“Até quando essa gente extremista vai agredir agentes públicos, em locais públicos, mesmo quando acompanhados de suas famílias? Comportamento criminoso de quem acha que pode fazer qualquer coisa por ter dinheiro no bolso. Querem ser ‘elite’ mas não tem a educação mais elementar”, criticou Dino em sua conta no Twitter.

Pacheco usou a mesma plataforma para condenar o ato. Ele considerou “inaceitável” a agressão sofrida pelo magistrado e sua família e afirmou que tal comportamento distancia do país do progresso.

“Todos os lados precisam colaborar para que o antagonismo fique no campo das ideias e das ações legítimas. Se a Nação, ainda dividida, não é capaz de substituir o ódio pelo amor, que o faça ao menos pelo respeito”, acrescentou o senador.

Vários outros parlamentares se manifestaram. As deputadas Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) estão entre eles. “O ato é fruto do ódio e da ignorância desses que sempre alimentaram um projeto autoritário, antidemocrático e violento para o nosso país”, disse Jandira.

Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que é autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que atribui ao STF a competência para julgar ações antidemocráticas, afirmou que tentará votar o texto em agosto.

“A agressão de ogros contra Alexandre de Moraes mostra que é hora de punir os crimes de ódio, alguns já tipificados. Vamos enquadrar a intolerância política, como propus no ‘pacote da Democracia’. Vou procurar o relator Veneziano do Rego e o Presidente para votarmos em agosto”.

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