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quarta-feira, 5 novembro 2025
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Setor imobiliário corporativo prevê avanço sólido em 2025

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O mercado imobiliário corporativo brasileiro caminha para um cenário de consolidação em 2025, após um período de ajustes e reconfiguração das demandas empresariais. A expectativa é de que a retomada do trabalho presencial e a busca por ambientes que favoreçam produtividade e integração impulsionem a procura por escritórios bem estruturados.

Projeções recentes da Buildings, empresa especializada em pesquisa imobiliária, apontam uma retração significativa na taxa de vacância dos escritórios Corporate Classe A em São Paulo, estimada em cerca de 16% no terceiro trimestre de 2025.

De acordo com Luiz Carlos Marques, CEO da Hub&Line Corporate, o próximo ano deve firmar o movimento de recuperação do setor, com destaque para empreendimentos que oferecem flexibilidade, qualidade de acabamento e serviços integrados.

"A demanda voltou a ganhar força, impulsionada pela necessidade das empresas por ambientes que favoreçam produtividade e networking", avalia.

Para o executivo, o desempenho do setor ao longo de 2025 tem sido marcado por uma recuperação gradual e mais qualificada. "A procura por produtos com boa localização, conveniência para colaboradores e formato flexível de ocupação tem se intensificado", ressalta.

Segundo Marques, os principais impulsionadores são a volta parcial ao escritório, a valorização de endereços estratégicos, o interesse de investidores por ativos com previsibilidade de renda e a maior profissionalização da gestão imobiliária.

Hub&Line Corporate

No caso do Hub&Line Corporate, empreendimento localizado no bairro Cerâmica, em São Caetano do Sul (SP), o desempenho comercial é considerado favorável. O CEO afirma que o empreendimento tem atraído desde profissionais liberais e clínicas até empresas em expansão que buscam lajes maiores.

"A aceitação do produto tem sido positiva, sobretudo pela combinação de localização, mix de metragens e funcionalidades como áreas de convivência e infraestrutura corporativa", comenta.

A empresa projeta encerrar o ano com uma taxa de comercialização entre 80% e 100% das unidades disponíveis, além de um volume de negócios compatível com a dinâmica do mercado local.

"Em termos de valorização, considerando a dinâmica da região e a escassez de terrenos, estimamos uma valorização média anual entre 10% e 15% para os próximos 12 meses, sujeita às condições macroeconômicas e ao fluxo de ocupação."

Na visão do executivo, o perfil dos clientes que têm buscado o empreendimento é diversificado, passando por investidores interessados em segurança patrimonial e valorização a longo prazo até profissionais liberais, clínicas e empresas de médio porte em busca de espaços prontos para operar.

"Nos últimos meses, observamos também o interesse crescente de grandes corporações que buscam unidades para áreas administrativas, filiais e centros de apoio, atraídas pela infraestrutura do bairro e pelo conceito modular do empreendimento. Esse conjunto de perfis busca reforçar a versatilidade do Hub&Line Corporate, que pode se adaptar tanto às necessidades de quem deseja investir quanto de quem quer operar com eficiência", pontua.

Segundo Luiz Carlos Marques, as tendências mais evidentes no mercado corporativo incluem flexibilidade de layout, ambientes que favoreçam networking, tecnologia integrada e atenção à eficiência e conforto. "O Hub&Line Corporate foi concebido com objetivo de atender a essas demandas, oferecendo salas moduláveis, áreas compartilhadas, tecnologia para controle e segurança, além de infraestrutura voltada à operação de empresas e clínicas", destaca.

As condições macroeconômicas também influenciam diretamente o ritmo de aquisições e investimentos no segmento. Taxas de juros elevadas tendem a frear decisões de alavancagem, enquanto expectativas positivas de crescimento do PIB e estabilidade econômica aumentam a confiança dos investidores, analisa o CEO.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a previsão de crescimento da economia brasileira para 2025 foi mantida em 2,4%, o que sinaliza um cenário de recuperação gradual.

"Embora a taxa de juros seja um fator de cautela, a busca por ativos reais com renda previsível segue atraente. Para empreendimentos como o Hub&Line, isso significa que decisões podem ser mais ponderadas, mas não necessariamente adiadas", conclui Luiz Carlos Marques.

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