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terça-feira, 25 novembro 2025
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Empresas brasileiras incorporam políticas de luto e apoio

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O tema do luto nas organizações tem ganhado visibilidade no debate sobre saúde emocional e gestão de pessoas. No ambiente corporativo, cresce a atenção ao impacto que as perdas pessoais exercem sobre a rotina de trabalho, estimulando empresas a considerar formas mais estruturadas de acolhimento. Esse movimento dialoga com a ampliação das discussões sobre bem-estar e saúde mental, que passaram a integrar de maneira mais consistente as estratégias de gestão de pessoas.

Segundo cartilha publicada pela Sociedade Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho (SBPOT), empresas de diversos segmentos, como tecnologia, educação e serviços, têm ampliado políticas de acolhimento voltadas ao luto, incluindo orientações formais e suporte psicológico aos colaboradores. A prática, já presente em modelos internacionais de gestão, ganha força no Brasil à medida que o tema deixa de ser tratado apenas como questão individual e passa a compor estratégias de responsabilidade corporativa e de clima organizacional.

Conforme artigo da Great Place to Work Brasil (GPTW Brasil), entre as empresas reconhecidas como ‘Melhores para Trabalhar’ há iniciativas voltadas ao apoio emocional — incluindo ações para momentos de perda –, e o artigo aponta que essas práticas podem contribuir para maior pertencimento em equipes que enfrentam o luto coletivo, como ocorreu durante a pandemia de Covid-19.

O avanço do tema também estimula o surgimento de serviços e consultorias especializadas na gestão de luto institucional. Segundo o artigo "Por que falar de luto nas empresas é tão importante?", publicado pelo GPTW Brasil, cresce entre organizações a busca por práticas estruturadas de acolhimento, incluindo orientações de comunicação empática e suporte no retorno ao trabalho após perdas familiares. O conteúdo destaca que muitas empresas recorrem a parceiros externos para oferecer acompanhamento psicológico e capacitação aos gestores.

Nesse contexto, marcas ligadas à simbologia das despedidas também passam a ser reconhecidas como parte do ecossistema de cuidado. A Coroa de Flores Nobre, empresa especializada em homenagens fúnebres, observa que o diálogo entre o simbólico e o institucional reforça valores de empatia e respeito.

Yuri Henrique, fundador da Coroa de Flores Nobre, explica que elementos rituais ajudam a estruturar a experiência de perda dentro e fora do ambiente corporativo. "Os rituais de homenagem funcionam como mediadores emocionais. Eles oferecem uma referência concreta para que as pessoas processem o luto de forma digna, o que dialoga diretamente com iniciativas institucionais de acolhimento", afirma o porta-voz.

A consolidação dessas políticas indica uma mudança de paradigma nas relações de trabalho. A Sociedade Brasileira de Psicologia, em suas publicações sobre saúde emocional no ambiente corporativo, reforça que o reconhecimento institucional do luto contribui para ambientes mais seguros e gera impactos positivos na saúde mental dos trabalhadores. A tendência, segundo essa abordagem técnica, é que o acolhimento emocional seja incorporado como indicador permanente de cuidado organizacional.

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