A obstrução nasal, o ronco e a apneia do sono são problemas que afetam milhões de pessoas, comprometendo a qualidade de vida e a saúde. Para se ter uma ideia, cerca de sete a cada dez (72%) brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas, a insônia, conforme informações da da Academia Brasileira de Neurologia (Abneuro), com base em dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Com os avanços da medicina, cirurgias como septoplastia, rinoplastia funcional e turbinoplastia oferecem soluções eficazes. A rinoplastia, por exemplo, é a quarta cirurgia mais realizada na categoria “face e rosto” no Brasil, com mais de 87 mil procedimentos realizados de acordo com o último relatório da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS).
Segundo o Dr. Renato Martins, otorrinolaringologista e especialista em cirurgia nasal, as principais causas de obstrução nasal incluem desvio de septo (com ou sem hipertrofia dos cornetos, a “carne esponjosa”), pólipos nasais e sinusite crônica, malformações congênitas ou traumas, além de tumores nasais (benignos ou malignos).
“A avaliação individualizada é essencial para identificar a origem da obstrução e indicar o melhor tratamento”, destaca o médico.
A seguir, o Dr. Renato Martins destaca quais são os procedimentos cirúrgicos mais realizados e suas indicações:
- Septoplastia + Turbinoplastia
A cirurgia é recomendada para pacientes com desvio de septo e cornetos aumentados, que não melhoram com tratamento clínico (sprays, corticoides). Entre os benefícios, a cirurgia pode promover uma melhora significativa no fluxo respiratório.
- Rinoplastia funcional
A modalidade é utilizada para a correção de válvulas nasais estreitas e deformidades pós-traumáticas que prejudicam a respiração. Essa cirurgia ainda pode ser combinada com ajustes estéticos (rinosseptoplastia).
- Cirurgia para apneia e ronco
O procedimento pode ser indicado para pacientes com apneia leve a moderada e fatores anatômicos (como amígdalas aumentadas ou alterações no palato mole). A técnica utilizada é a faringoplastia lateral (para colapso na faringe) associada ou não a procedimentos nasais.
Inovações em cirurgias nasais
Dr. Renato Martins destaca que, com o advento de novas técnicas e tecnologias para o setor de saúde, vale a pena utilizar as ferramentas modernas para resultados mais precisos e recuperação acelerada.
“A tecnologia potencializa os resultados, mas a experiência do cirurgião é fundamental. Ressalto, entre as mais recentes, a Ponteira piezoelétrica (ultrassom para remodelação óssea com menos inchaço), a Videoendoscopia, a simulação 3D (que fornece um planejamento personalizado e o IPRF (plasma rico em fatores de crescimento para acelerar a cicatrização”, evidencia o cirurgião.
Pós-operatório: cuidados essenciais
Assim como os demais procedimentos cirúrgicos, os procedimentos para tratar as doenças do sono demandam cuidados no pós-operatório. As principais recomendações do otorrinolaringologista são:
- Repouso relativo (evitar esforço físico por 2 a 4 semanas);
- Cabeça elevada ao dormir;
- Limpeza nasal com soro fisiológico;
- Proteção contra traumas e sol.
Respiração livre e resultados harmoniosos
Para concluir, Dr. Renato Martins ressalta que, seja por questões funcionais ou estéticas, as cirurgias nasais evoluíram para oferecer segurança, naturalidade e eficácia.
“O objetivo é devolver ao paciente não apenas a beleza, mas a saúde respiratória e a qualidade de vida, o que inclui um sono de qualidade”, afirma.
O Dr. Renato Martins (CRM: 5935-AM RQE Nº: 3562 RQE Nº: 3582) possui uma trajetória acadêmica e profissional na área de otorrinolaringologia e medicina do sono. Graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e fez residência médica em Otorrinolaringologia na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), onde obteve o título de especialista na área.
Aprofundando seus estudos, obteve o doutorado em Bases Gerais da Cirurgia também pela UNESP, com pesquisa focada na prevalência e gravidade da apneia em crianças submetidas à adenotonsilectomia e nos fatores de risco para complicações respiratórias pós-cirúrgicas.
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