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terça-feira, 30 abril 2024
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Lula ‘vence’ na Austrália e Bolsonaro na Nova Zelândia

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Lula ‘vence’ na Austrália e Bolsonaro na Nova Zelândia
Os dados foram obtidos dos boletins de urna afixados na parte externa da embaixada (Divulgação)

Até 12h deste domingo (2), eleitoras e eleitores brasileiros em 59 países já haviam encerrado a votação para presidente da República.

Neste ano, mais de 697 mil eleitores estão aptos a votar no exterior. Eles podem votar comente para presidente. O número de eleitores no exterior representa um aumento de 39,21% em relação a 2018, quando ocorreram as últimas Eleições Gerais. A votação acontece em 181 cidades estrangeiras.

Os registros de urnas para votação de brasileiros na Austrália indicam vitória de Luiz Inácio Lula da Silva. O candidato do PT ganhou em seções de votação de três cidades, Melbourne, Camberra e Sidney, e o presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou em segundo lugar.

A maratona eleitoral no exterior está sendo acompanhada por brasileiros que estão postando cópias das totalizações de votos afixados em locais de votação. Porém, os dados oficiais só serão divulgados ao fim da eleição em todo país pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Primeiro país a concluir a votação para presidente, a Nova Zelândia deu “vitória” a Lula. Dos 451 votos válidos em Wellington, 329 foram para o candidato do PT, que obteve, assim, 72,9% dos votos válidos, sem considerar votos brancos e nulos. Jair Bolsonaro (PL) conquistou 71 votos na cidade, ou 15,7% do total de votos válidos.

Ciro Gomes (PDT) somou 23 votos, ou 5,1% dos votos válidos, enquanto Simone Tebet (MDB) teve oito votos, ou 1,8% dos votos válidos. A senadora, que disputa o terceiro lugar nas pesquisas de sábado, ficou atrás do candidato do Novo em Wellington: Felipe D’ávila somou 11 votos no país (2,4% dos votos válidos) e Padre Kelmon (PTB), três votos.

Os dados foram obtidos dos boletins de urna afixados na parte externa da embaixada, como qualquer outra seção eleitoral. O TSE só divulga oficialmente depois de fechada a votação no Brasil, mas integrantes da comunidade brasileira tiraram fotos destes boletins e as divulgam em redes sociais e para amigos e parentes.