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quarta-feira, 29 outubro 2025
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Empresas fazem da neurodiversidade um novo pilar da gestão

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A governança corporativa nas empresas brasileiras está evoluindo para um novo patamar, em que a diversidade cognitiva, a tecnologia e os princípios ESG se integram para formar um ecossistema mais ético, inovador e sustentável. A neurodiversidade, antes restrita à pauta de inclusão, passa a ser compreendida como parte essencial do pilar social (S) da agenda ESG, conectando diretamente o potencial humano à estratégia empresarial.

“Falar de neurodiversidade nos conselhos é, na verdade, falar sobre ampliar o horizonte estratégico das organizações. Mentes distintas enxergam ângulos diferentes de um mesmo problema, gerando mais inovação e decisões mais equilibradas. A homogeneidade cognitiva é hoje um dos maiores riscos de governança”, afirma Gillian Borges, presidente da Conselheiros TrendsInnovation.

A pluralidade cognitiva, que inclui diferentes modos de pensar, sentir e resolver problemas, contribui diretamente para o avanço das práticas sociais, promovendo ambientes corporativos mais inclusivos, criativos e empáticos. Ainda segundo a presidente, os conselhos que incorporam a neurodiversidade desenvolvem uma visão mais plural, pois essa mentalidade permeia todo o colegiado. Com uma equipe neurodivergente, o ambiente se torna mais apto a absorver ideias relevantes e a se adaptar às pautas estratégicas do mercado corporativo, desde a transição tecnológica até as questões climáticas e sociais.

De acordo com o estudo Panorama ESG 2024, da Amcham Brasil, 71% das empresas brasileiras já adotam ou iniciaram ações voltadas a meio ambiente, responsabilidade social e governança. E a CNI mostra que 49% das indústrias possuem áreas dedicadas à governança e compliance. Esses dados evidenciam que o S de Social vem ganhando protagonismo, e nele, a neurodiversidade surge como um eixo estratégico, conectando inovação, ética e inclusão.

“Por exemplo, a IA pode até nos ajudar a analisar padrões, mas é o pensamento humano diverso que traz julgamento, empatia e sensibilidade ética”, complementa Gillian Borges. “A governança do futuro é aquela que une diversidade cognitiva, tecnologia e responsabilidade social em um mesmo propósito”, completa.

A Conselheiros TrendsInnovation tem promovido fóruns e estudos sobre o tema, reunindo conselheiros e executivos de diferentes setores para debater o futuro da governança. Ao integrar a neurodiversidade à cultura de tomada de decisão, a entidade reforça a importância de conselhos mais plurais e conscientes, um passo essencial para empresas que desejam prosperar de forma sustentável em um mundo cada vez mais complexo e interconectado.

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