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sábado, 14 dezembro 2024
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Como o ensino a distância se conecta com o mercado no brasil

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O ensino a distância (EAD) no Brasil tem acompanhado as mudanças tecnológicas e sociais ao longo das últimas décadas. Inicialmente surgido como uma alternativa para atender comunidades remotas, o EAD passou por uma transformação significativa, começando com os cursos por correspondência, passando pelo rádio e televisão, até a popularização das plataformas digitais que dominam a educação atual.

O EAD teve seu início no Brasil no início do século XX, com os cursos por correspondência, uma solução para fornecer educação àqueles que viviam em locais afastados. Na década de 1930, o rádio ampliou as possibilidades de ensino, com programas educativos transmitidos por meios como a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Já nos anos 1960, a televisão se consolidou como uma ferramenta educacional, com iniciativas como os Telecursos 1º e 2º grau, que levaram o conteúdo escolar a uma audiência nacional.

A criação do Centro de Educação a Distância da Universidade de Brasília (CEAD/UnB) em 1979 foi um marco na capacitação de professores e no uso de recursos audiovisuais. Nos anos 1990, com a chegada da internet, o EAD no Brasil experimentou uma revolução, com a introdução de plataformas digitais que possibilitaram a interação em tempo real entre alunos e professores. A regulamentação do EAD pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) em 1996 consolidou a modalidade e ampliou o acesso ao ensino superior a distância.

De acordo com dados do Censo da Educação Superior, o número de matrículas no EAD cresceu significativamente nas últimas duas décadas. Em 2003, havia 319 mil matrículas, e esse número saltou para cerca de 3 milhões em 2021, representando 22% do total de matrículas no ensino superior no Brasil. Esse crescimento é impulsionado, em parte, pela demanda por flexibilidade e acessibilidade no ensino.

Nos anos 2000, o EAD se expandiu de forma significativa, com universidades públicas e privadas oferecendo cursos online. A criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em 2005, teve como objetivo ampliar o acesso ao ensino superior em regiões com pouca oferta de cursos presenciais.

Com a pandemia de COVID-19 em 2020, a modalidade ganhou ainda mais destaque, devido à necessidade de distanciamento social. Segundo a pesquisa da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), 91% das instituições de ensino superior adotaram alguma forma de ensino remoto durante a pandemia, acelerando a transformação digital no setor educacional. Isso revelou tanto as oportunidades quanto as limitações de infraestrutura digital em algumas regiões do país.

Desde então, o EAD passou a incorporar inovações como inteligência artificial, aprendizado híbrido e metodologias ativas, alinhando-se às mudanças no mercado de trabalho. Em 2023, um estudo da consultoria McKinsey destacou que 66% das empresas no Brasil começaram a adotar formas de trabalho híbrido, demandando profissionais com habilidades digitais mais robustas, uma tendência que o EAD tem acompanhado de perto.

Além da transformação no ensino, a empregabilidade tem sido uma preocupação crescente nas instituições de ensino superior. Diante deste cenário, a UniFECAF oferece aos seus alunos a UniFECAF GPS, uma plataforma que visa apoiar a inserção de seus alunos no mercado de trabalho. A plataforma permite que os estudantes acessem vagas de empresas parceiras e se candidatem diretamente a elas, além de oferecer mentoria de carreira, testes vocacionais e conteúdos voltados à empregabilidade.

A UniFECAF GPS foi desenvolvida para ajudar os alunos desde os primeiros semestres da graduação, incentivando o desenvolvimento de competências fundamentais para o mercado de trabalho, como a comunicação, o trabalho em equipe e a adaptabilidade. A plataforma também oferece suporte na construção de currículos e na preparação para entrevistas.

“Mais importante do que ter um certificado é você aprender as coisas certas durante a jornada, aprender o que é relevante ao longo do ensino superior, tem que olhar a matriz curricular e selecionar muito bem a instiuição.” 

A criação de plataformas como a UniFECAF GPS reflete a importância das instituições de ensino superior na formação não apenas acadêmica, mas também profissional dos seus alunos. A linha do tempo da evolução do EAD no Brasil pode ser resumida da seguinte forma:

  • 1900s: Cursos por correspondência.
  • 1930s: Rádio como ferramenta educacional.
  • 1960s: Telecursos na televisão.
  • 1979: Fundação do CEAD/UnB.
  • 1990s: Popularização da internet.
  • 1996: Regulamentação do EAD pela LDB.
  • 2000s: Expansão do ensino superior a distância.
  • 2005: Criação da UAB.
  • 2020: Pandemia e aceleração da transformação digital.
  • 2023: Integração de inteligência artificial e aprendizado híbrido.

 

O EAD no Brasil, ao longo dos anos, se consolidou como uma alternativa importante para a educação no país, expandindo o acesso ao ensino superior e oferecendo uma série de possibilidades de aprendizado para estudantes de diversas regiões.

 

“Os gestores de rh gostam dessas matrizes modernas, de currículo especifico para os funcionários dela. Toda empresa pode ver a UniFECAF como uma aliada”, cita Marcel Gama (CEO da UniFECAF)

 

Com a adição de plataformas como a UniFECAF GPS, as universidades buscam estreitar a relação entre a formação acadêmica e as exigências do mercado de trabalho, preparando seus alunos para uma inserção mais efetiva e competitiva no mercado profissional.

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