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segunda-feira, 10 novembro 2025
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GenAI ajuda a transformar setores de TI e logística

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A Inteligência Artificial Generativa (GenAI) tem ganhado espaço como aliada estratégica em setores que demandam agilidade, precisão e escalabilidade. Neste cenário, empresas de diversos setores podem adotar a ferramenta para transformar operações logísticas e de tecnologia da informação (TI) ao focar em ganhos mensuráveis como redução de custos, aumento de produtividade e melhoria de indicadores de desempenho.

Dados da Mordor Intelligence projetam que o mercado global de automação logística deve atingir US$ 120,63 bilhões nos próximos cinco anos, impulsionado pela digitalização do setor.

De acordo com Lyniker Aoyagui, gerente de projetos da Samsung SDS, braço de tecnologia do grupo Samsung, a GenAI está deixando de ser apenas um assistente de texto para assumir o papel de copiloto das operações empresariais.

"A ferramenta é capaz de elevar processos de TI e logística do modo reativo para o preditivo e, gradualmente, para o autônomo", afirma. Segundo o executivo, o uso da tecnologia contribui para a tomada de decisões mais rápidas e assertivas, reduzindo retrabalho, aumentando a visibilidade de ponta a ponta e liberando equipes para atividades de maior valor.

Entre as soluções desenvolvidas pela Samsung SDS, por exemplo, estão aplicações práticas de GenAI já incorporadas tanto no Brasil quanto em outros países. No campo da TI, a tecnologia é usada para automação de suporte técnico nos níveis iniciais, análise de incidentes, documentação e criação de runbooks, auxiliando desenvolvedores na resolução de problemas com segurança.

Na logística, Aoyagui explica que a utilização da GenAI pode gerar resumos inteligentes de status de embarques, explicar atrasos, sugerir rotas alternativas, consolidar cotações e prazos de transportadoras e ainda responder a clientes com base em dados reais dos sistemas TMS e WMS.

"Essa visão se materializa em três frentes: acelerar análises e planejamento, automatizar operações e melhorar a experiência do cliente. Na prática, isso significa aplicar GenAI em tarefas como previsão de demanda, simulações de capacidade, atendimento automatizado, auditorias de dados, cotações e agendamentos", afirma.

Para o gerente, a tecnologia também contribui por oferecer informações contextualizadas e em tempo real aos clientes, o que se traduz em mais previsibilidade para toda a cadeia.

A aplicação da GenAI também tem se mostrado eficaz em processos críticos como rastreabilidade e planejamento de demanda. Aoyagui explica que, no controle de estoque, por exemplo, a IA pode correlacionar variáveis como vendas, promoções e sazonalidade para indicar níveis ideais por SKU e local, além de sugerir transferências entre centros de distribuição e lojas.

"Na rastreabilidade, a tecnologia consolida dados de múltiplas fontes para criar uma linha do tempo única e compreensível, detalhando eventos e riscos. Isso permite ações proativas, como replanejar janelas de entrega e informar clientes com precisão. Já no planejamento de demanda, a GenAI acelera o ciclo S&OP ao explicar variações, testar cenários e propor ajustes, combinando modelos estatísticos com conhecimento contextual", completa.

Essa movimentação destacada pelo executivo reflete uma tendência ainda mais ampla. Uma pesquisa da McKinsey aponta que empresas ao redor do mundo estão redesenhando fluxos de trabalho e envolvendo lideranças seniores na governança da IA.

Já um estudo da Enterprise Strategy Group (ESG) com a Hitachi Vantara, divulgado no portal InforChannel, indica que 44% das organizações têm políticas bem definidas para GenAI, embora apenas 37% se considerem preparadas em termos de infraestrutura e dados.

Aoyagui ressalta que algumas plataformas globais da Samsung SDS, como o Cello (voltado à cadeia de suprimentos) e o Brity Automation (focado em automação e conversação), já contam com recursos de GenAI para entendimento de linguagem natural, geração de insights e execução de tarefas.

"Em ambientes regulados, a tecnologia opera com mecanismos de recuperação de informações segura (RAG), trilhas de auditoria e controles de acesso, respeitando legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)".

Apesar dos avanços, o executivo observa que a adoção de GenAI no setor logístico ainda enfrenta desafios técnicos e regulatórios. "Entre os principais entraves estão a necessidade de garantir qualidade e governança de dados, reduzir alucinações por meio de validações, controlar custos e latência em cargas variáveis e integrar a tecnologia a sistemas legados com segurança. Também é fundamental implementar mecanismos de observabilidade de modelos, versionamento de prompts e políticas de fallback".

Até 2030, a Samsung SDS enxerga a IA generativa como o motor da "hiper-inovação sem esforço" nas operações de logística e tecnologia corporativa, evoluindo de copilotos conversacionais para agentes de IA capazes de orquestrar processos ponta a ponta com segurança, governança e ROI claro. A empresa já adota uma abordagem full-stack de IA, que inclui infraestrutura, consultoria, plataformas e soluções, com destaque para o Brity Copilot, o Samsung Cloud Platform e parcerias com fornecedores de ERP em nuvem.

A companhia também investe em capacidades como interpretação automática multilíngue, GPU como serviço (GPUaaS) e segurança corporativa. "Trabalhamos com metas claras, indicadores acompanhados em tempo real e integração fluida aos sistemas existentes. A tendência é que a GenAI se torne um copiloto onipresente em TI e logística, elevando a produtividade e a qualidade dos serviços prestados", conclui Aoyagui.

Para saber mais, basta acessar: https://www.samsungsds.com/la/index.html

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