O Memorial da América Latina, em São Paulo, recebe entre os dias 1º, 2, 8 e 9 de novembro a sexta edição do Festival Día de Muertos, promovido pela Art Shine Promoções e Eventos em parceria com o Consulado Geral do México. A programação ocorre das 11h às 21h, com entrada gratuita.
Devido ao crescimento do público em 2024, o evento foi ampliado e terá dois fins de semana de atividades. A expectativa é reunir cerca de 200 mil pessoas ao longo dos quatro dias. Considerado a maior celebração mexicana fora do México, o festival ocupará os dois lados do Memorial — incluindo a Praça Cívica, Praça das Sombras e a Galeria Marta Traba.
A estrutura contará com mais de 120 tendas e food trucks, 100 artistas, espaço infantil, luta livre mexicana, concursos de fantasias e exposição de altares. O evento é pet friendly e reúne elementos tradicionais do Día de Muertos, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Programação cultural
A agenda inclui desfiles, oficinas e apresentações artísticas. Entre as atrações estão o Cortejo do Festival, a performance “Viva! A Vida é uma Festa”, apresentada pelo Estúdio de Dança Anacã Anália Franco, grupos de mariachis (Zarate, Reys Azteca, Compadre e SP Brasil), além de concurso de Catrinas e Catrins — nas categorias adulta e infantil.
Também estão previstas oficinas de Lucha Libre e serviços de maquiagem artística com profissionais especializados.
Gastronomia
O espaço gastronômico reunirá 28 expositores de culinária mexicana. Entre os participantes estão Taqueria La Sabrosa, La Mexicana, Santo Patron, Los Dos Taqueria e La Buena Onda. O público poderá encontrar tacos, burritos, quesadillas e pratos típicos, além de opções vegetarianas e veganas. Bebidas como margaritas e a tradicional michelada também estarão disponíveis.
Exposição de altares
A Galeria Marta Traba sediará a mostra “Altares de Día de Muertos 2025”, com curadoria de Arthur Jorge Lima. O tema deste ano homenageia mulheres indígenas, com nove altares criados por escolas e artistas. A exposição contará com obras de Maurício Kiffer, Renato Soares, Flávia Vazzoler, Tânia Pastrano, Marco Aurélio Bispo, Lucas Piva e Felipe Machado.
O Museu das Culturas Indígenas (MCI) participa com uma instalação sobre a visão dos povos originários acerca da morte e a exibição do curta “Mãtãnãg, A Encantada”, baseado em narrativa do povo Maxakali.
A mostra ficará aberta de 1º a 9 de novembro, das 10h às 17h durante a semana, e das 11h às 20h nos fins de semana.




