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segunda-feira, 29 abril 2024
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Saúde de Barueri aciona MP para investigar estelionato na venda de exames gratuitos

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A Secretaria de Saúde de Barueri convocou a imprensa nesta terça-feira (15) para anunciar o encaminhamento de um material preliminar ao Ministério Público (MP), com o intuito de investigar casos de extorsão e estelionato relacionados a exames gratuitos. Uma sindicância foi iniciada para esclarecer esses incidentes, que parecem envolver não apenas a possível participação de servidores e médicos locais, mas também de uma moradora da cidade que atuava como intermediária nas vendas e um vereador do município de Ibiúna.

A venda suspeita de exames teria ocorrido durante conversas realizadas no gabinete do vereador da cidade do interior. Outro caso relatado envolve uma paciente que teria sido atendida também no Centro de Diagnósticos, usando um endereço inexistente e com a utilização de uma guia manual, prática que foi abolida pela Prefeitura através de uma portaria em junho. As circunstâncias deste caso levantam dúvidas sobre a legitimidade do atendimento.

A denúncia inicial foi feita por JGS, que relatou ter visitado o Centro de Diagnósticos em 9 de agosto para realizar exames. Durante sua visita, ela fez um comentário a outra paciente de que o local parecia bonito e que o exame não lhe pareceu caro. A pessoa então explicou que o equipamento era de propriedade da prefeitura e os exames deveriam ser gratuitos. JGS relatou que, para ter acesso às tomografias, foi orientada a fazer um pagamento através de uma transferência bancária (PIX) por alguém associado ao gabinete de um vereador de Ibiúna, com um custo de R$ 150 cada uma delas.

Moradora de Barueri envolvida

A secretaria já identificou uma moradora da cidade, capturada pelas câmeras de segurança, que supostamente estava vendendo exames dentro do Centro de Diagnósticos. “Não temos certeza de quantas pessoas participaram disso até agora. Quero dizer àqueles que passaram por circunstâncias semelhantes, para que entrem em contato com a Secretaria de Saúde, a fim de esclarecer todos os casos envolvidos”, disse o secretário de Saúde, Milton Monti.

Monti ressaltou que a situação está sendo tratada com extrema seriedade. “Foi constituída uma comissão para examinar os fatos, e devido às evidências e desvios de conduta, os documentos foram encaminhados ao Ministério Público e à Delegacia de Polícia para uma investigação mais profunda”.

Sem guias manuais

Devido a preocupações com possíveis fraudes decorrentes das Guias Manuais, Monti, ao assumir o cargo em junho, aboliu essa prática e implementou um sistema eletrônico mais eficaz. “Além disso, a pasta restringiu o acesso de 1.530 pessoas autorizadas com senhas ao sistema. Atualmente, cerca de 180 funcionários de saúde possuem senha, juntamente com mais 50 do call center, tornando o acesso mais restrito e minimizando as oportunidades de fraude. Não toleraremos esse tipo de ocorrência na cidade. É inaceitável vender um exame que é gratuito”, enfatizou Monti.

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