No começo deste mês, o Governo de SP deu início a fase vermelha da Operação SP Sem Fogo de 2025 para prevenir e atuar no combate a incêndios com medidas integradas entre Defesa Civil, Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Para ajudar nesta missão, a Polícia Ambiental e o Corpo de Bombeiros realizam uma operação conjunta com ações preventivas. Até outubro, as atividades de combate ao fogo serão intensificadas pelas duas corporações.
Desde o início do semestre, o Corpo de Bombeiros iniciou o treinamento de agentes que atuarão diretamente nas ocorrências. Até agora, cerca de 1.900 profissionais já foram capacitados, enquanto outros 900 seguem em formação. Todos serão integrados ao Sistema Estadual de Atendimento a Emergências (Seae) para reforçar a resposta a situações de risco. Agentes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também estão sendo treinados para identificar focos de incêndio às margens das rodovias.
“Na fase vermelha, registramos ocorrências tanto em áreas rurais quanto urbanas, o que exige agilidade. A atuação conjunta é fundamental para conter os focos e mitigar os danos às comunidades afetadas”, destacou o capitão Allan Okuma.
A Polícia Militar Ambiental trabalha na educação da população, principalmente nas comunidades agrícolas e nas escolas, mostrando a importância da preservação ambiental e do uso sustentável de recursos. Além disso, com o período de estiagem, o policiamento terrestre, a fiscalização e a educação ambiental são reforçados como estratégias de prevenção de infrações e riscos ao meio ambiente.
Sala SP Sem Fogo
Uma das novidades anunciadas neste ano pelo Governo de SP foi a implementação da Sala SP Sem fogo, plataforma que monitora os focos de incêndio e avalia as condições climáticas das regiões paulistas. A sala foi montada no Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), no Palácio dos Bandeirantes, com o acompanhamento da Defesa Civil.
A nova sala utiliza dados do mapa de risco de incêndio e informações como velocidade e direção do vento, umidade relativa do ar e temperatura daquele local. O monitoramento é feito a cada hora e com as avaliações é possível prever as condições climáticas do dia seguinte.
Durante a fase vermelha, meteorologistas e analistas da Defesa Civil ficarão dedicados exclusivamente para cuidar da análise horária de todas as regiões do estado.