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terça-feira, 15 outubro 2024
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Barueri celebra ‘30 anos de Saudade do Maluco Beleza’, em show de Penna Seixas

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A Secretaria de Cultura e Turismo preparou uma super homenagem ao cantor e compositor Raul Seixas, o “Maluco Beleza”. No próximo dia 25, às 11h, o Cultura no Parque Especial apresenta Penna Seixas, em um emocionante tributo ao roqueiro mais famoso do Brasil, que faleceu no dia 21 de agosto há exatos 30 anos.

Durante o show além das canções clássicas, Penna também contará histórias envolvendo Raul e sua família. Na década de 70, Penna conviveu com o próprio roqueiro, em um lugar pitoresco em Dias D’Ávila (Bahia), cidade onde morava o avô de Raul Seixas.

Penna Seixas começou sua trajetória musical junto com seu ídolo em 1982, em um show de Raul Seixas, na Sociedade Esportiva Palmeiras, em São Paulo. Desde então, Penna quis ter uma vida mais dedicada aos ensinamentos do roqueiro. No ano de 2007, Penna Seixas participou do filme-documentário “Alma Selvagem – Amor por Motocicleta”, em 2014 participou também de um episódio do “Discovery Turbinados” junto com seu filho, batizado Raul Seixas Leal.

“Uma das maiores conquistas é ter registrado o meu filho com o nome Raul Seixas, ganhar a guitarra Gibson, que foi capa do disco ‘Guita’, e agora poder tocar em Barueri no Parque Municipal, mesmo local em que o Raul pisou e ficou internado”, ressaltou Penna. Há 30 anos, Penna Seixas é um dos organizadores da passeata “Dia da Saudade”, que acontece todos os anos no centro de São Paulo, em homenagem a Raul.

Histórias com Barueri
Raul Seixas e Barueri têm uma história que muitas pessoas não conhecem. Em 1988, um ano antes de seu falecimento, o cantor teria sido internado numa clínica de repouso no local onde hoje está o Parque Municipal Dom José.

Segundo Aline Freitas, de 32 anos, moradora de Barueri, os seus avós foram caseiros na clínica de repouso Alphaville, onde Raul teria se tratado. Ela mostrou uma fotografia quando tinha 2 anos de idade em que aparece no colo de seus pais, ao lado de Raul Seixas, no jardim da clínica. “A minha mãe diz que o Raul cantava e tocava para os meus pais e eu ficava sentada olhando. Eu até fico sem palavra, ele era o máximo. Antes de fechar a clínica, meu pai me mostrou o quarto em que o Raul ficou”, lembra Aline.

Ainda de acordo com relatos, durante sua internação, Raul conseguia dar umas escapadas e procurava algum bar para beber. Certo dia, encontrou o bar do “seu João”, na rua Tayo, no Jardim Paraíso. Na época a filha do dono do bar, Lia Silva, tinha 19 anos, era fã de Raul e havia decorado o local com muitas fotos do cantor. “Eu era louca pelo Raul e não acreditei quando ele foi ao bar, pedi para ele autografar a minha camiseta e hoje ela está exposta no local. O bar ficou conhecido como Bar do Raul, hoje se chama Bar dos Motoqueiros. Quando soube da morte do Raul, fui parar no pronto-socorro”, conta.

Serviço
Penna Seixa no Cultura no Parque
Rua Ângela Mirella, 500, Vila Porto.

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