Durante a COP30, o Sintelmark (Sindicato Paulista das Empresas de Contact Center) reforça que o setor de serviços desempenha um papel essencial na construção de uma economia sustentável, inclusiva e ética.
Embora apresente baixo impacto ambiental direto, o segmento contribui para o cumprimento de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente os ODS 4 (Educação de qualidade), 8 (Trabalho decente e crescimento econômico) e 10 (Redução das desigualdades).
O setor de serviços é um dos maiores empregadores formais do país, responsável por oferecer oportunidades para jovens em busca do primeiro emprego e por promover a inclusão de mulheres e pessoas com deficiência (PcD). Essa dinâmica está relacionada à redução das desigualdades e à ampliação da diversidade no mercado de trabalho. Nesse contexto, o Sintelmark desenvolve programas de capacitação e formação voltados às empresas, com foco em diversidade, saúde mental, transformação comportamental e empregabilidade.
Segundo Luis Crem, presidente do Sintelmark, o setor também exerce um papel transformador na redução da vulnerabilidade social. “Por meio da geração de empregos formais e da qualificação profissional, milhares de pessoas que antes dependiam de programas sociais do governo, como o Bolsa Família, são reinseridas no mercado de trabalho, conquistando autonomia financeira e perspectivas de crescimento. Essa transição representa um impacto social direto e sustentável, substituindo a dependência por oportunidade e dignidade”.
“Em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), o setor também tem ampliado suas ações de inclusão de migrantes e refugiados no mercado de trabalho formal. Essa iniciativa representa uma ponte entre a responsabilidade social e os direitos humanos, contribuindo para os ODS 8 e 10 da ONU. Ao abrir oportunidades para quem busca reconstruir a vida no Brasil, o setor reafirma seu compromisso com uma sustentabilidade verdadeiramente humana, que acolhe, integra e gera impacto social positivo”, diz.
No campo da educação e capacitação profissional, as empresas associadas ao Sintelmark mantêm programas contínuos de qualificação técnica e comportamental, preparando profissionais para um cenário de constante transformação tecnológica, em linha com o avanço da inteligência artificial e da digitalização dos serviços.
Outro destaque é o compromisso com a saúde ocupacional e o bem-estar dos trabalhadores, por meio da implementação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1). Essa evolução fortalece a cultura de prevenção e responsabilidade corporativa, um componente fundamental da sustentabilidade humana.
Além disso, o setor tem avançado no fortalecimento de suas práticas de compliance e ética empresarial, combatendo irregularidades e equilibrando o uso de novas tecnologias com a preservação de empregos formais e qualificados.
“O setor de serviços é um vetor fundamental da sustentabilidade social no Brasil. Na COP30, queremos mostrar que o país pode liderar não apenas pela floresta, mas também pela força do seu capital humano. O desenvolvimento sustentável se constrói com energia limpa, mas também, se faz com inclusão, educação e valorização das pessoas”, afirma Luis Crem, presidente do Sintelmark.
Com essa abordagem, o sindicato patronal reafirma o papel do Brasil como referência global em sustentabilidade social e de serviços, fortalecendo sua contribuição à agenda internacional da COP30 e aos compromissos da ONU com o desenvolvimento sustentável.




