O país enfrenta uma onda de frio mais intenso nesse inverno. O Boletim InfoGripe da Fiocruz de 17 de julho destaca uma manutenção da diminuição do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maior parte do país, mas os números de casos permanecem altos na maioria dos estados.
O estudo da Fiocruz também mostra que as crianças pequenas são as mais afetadas pela SRAG, com o vírus sincicial respiratório (VSR) como principal causador. Além disso, a análise verificou que, entre os idosos, a influenza A segue como a principal responsável por hospitalizações e óbitos.
A otorrinopediatra Sofia Borges (CRM-69139) explica que fazer a higiene nasal com lavagem de soro é fundamental para proteger as vias respiratórias, sobretudo no inverno. “A lavagem nasal é um dos recursos mais simples e eficazes para remover impurezas, poeira e partículas virais. Além da vacinação, que continua sendo fundamental”, afirma a médica.
“Esse hábito simples e acessível auxilia tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças respiratórias, diminuindo a necessidade de medicamentos como antialérgicos e descongestionantes, que podem causar efeitos colaterais”, complementa a especialista.
Sofia Borges enfatiza que o acúmulo de muco no nariz favorece a permanência de vírus e bactérias nas vias respiratórias. A lavagem nasal é altamente eficaz para remover esses micro-organismos antes que causem infecções. “Por isso, é recomendável realizá-la diariamente, mesmo na ausência de sintomas”, orienta.
A médica explica que quando a doença respiratória já está instalada, a lavagem nasal continua sendo uma aliada importante, ajudando a eliminar secreções acumuladas e proporcionando alívio imediato da congestão.
“Durante a fase ativa da infecção, a higienização das narinas reduz a inflamação e alivia sintomas como coriza, congestão nasal e dificuldades respiratórias. Essa prática também impede que o muco acumulado favoreça infecções secundárias, como a sinusite”, destaca a médica.
Outro benefício importante mencionado por Sofia é a prevenção de complicações como a otite, em razão da conexão entre as vias respiratórias superiores e os ouvidos. “Mas os pais devem ficar atentos a sintomas persistentes, como roncos e dificuldade para respirar mesmo após a desobstrução nasal, pois podem indicar condições mais graves, como a bronquiolite”, afirma.
A escolha dos dispositivos certos para a lavagem nasal
Muitos pais enfrentam dificuldades ao realizar a lavagem nasal em crianças, já que o desconforto e o medo podem gerar resistência. O uso de seringas convencionais, por exemplo, pode tornar o processo ainda mais desconfortável e inseguro.
Para tornar a lavagem nasal mais leve e atrativa, há lavadores nasais lúdicos, com design divertido e temáticas infantis. A linha NoseWash, da AGPMED (Registro Anvisa n.º 10438720017), por exemplo, traz personagens populares como heróis da DC, Patrulha Canina e Galinha Pintadinha. Em 2025, a AGPMED também lançou a linha NoseWash Protect Sense (Registro Anvisa n.º 10438720028), com tecnologia antimicrobiana, que impede o desenvolvimento de bactérias, fungos e vírus como Adenovírus, Betacoronavírus, Herpesvírus e Influenza H1N1 no dispositivo. “Com essa tecnologia, buscamos oferecer uma lavagem ainda mais segura — especialmente para bebês, que são mais vulneráveis a infecções”, explica o diretor da AGPMED, Gustavo Reis.
“Tornar o procedimento mais lúdico contribui para reduzir a ansiedade da criança e garante que a lavagem seja feita corretamente. E dispositivos seguros, feitos com materiais atóxicos e projetados para o uso infantil, permitem que os pais realizem a higienização com mais confiança e eficácia”, explica a otorrinopediatra Sofia Borges.
Sofia reforça a importância de tornar o processo o mais agradável possível para a criança. “Cada criança reage de forma diferente à lavagem nasal, e há técnicas específicas para cada idade e necessidade. O essencial é que a higiene seja feita de maneira gentil, sem causar dor ou desconforto. Quando a criança se sente segura, ela colabora mais e a rotina se torna mais fácil”, aconselha. Ela ainda recomenda incorporar a lavagem nasal à rotina diária, especialmente na volta às aulas. “Esse cuidado pode fazer toda a diferença na prevenção de doenças respiratórias, garantindo mais saúde e bem-estar para os pequenos e suas famílias”, conclui a médica.
A especialista explica que a quantidade recomendada para a lavagem nasal varia conforme a idade da criança: para bebês de 0 a 6 meses, indica-se 1 mL por aplicação. Já para crianças de 6 meses a 6 anos, a quantidade pode variar entre 3 mL e 20 mL, conforme a necessidade e orientação médica.
Sofia explica que o soro utilizado para a lavagem nasal nunca pode estar em temperatura fria. De acordo com a otorrino, o soro ideal para a irrigação é aquele com temperatura ambiente ou levemente morno. “É muito importante lembrar que na época do inverno, o soro que é guardado dentro do banheiro acaba ficando frio. Às vezes, a temperatura ambiente torna-se fria para a mucosa e isso pode ser desconfortável durante a lavagem. Então pode ser que seja necessário esquentar um pouquinho no micro-ondas antes de realizar a lavagem”, complementa.
Medidas simples para reduzir a propagação de doenças respiratórias
Além da lavagem nasal, a otorrinopediatra recomenda outras medidas essenciais para evitar infecções:
– Higienização das mãos: lavar com água e sabão com frequência, especialmente após tossir, espirrar, ir ao banheiro ou antes das refeições. O uso de álcool em gel também é indicado quando não há acesso imediato à água e sabão.
– Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar: utilizar a parte interna do cotovelo ou usar máscaras, principalmente em locais fechados e ao apresentar sintomas gripais.
– Evitar compartilhar objetos pessoais: garrafas, copos e talheres devem ser de uso individual para prevenir contaminações.
Sobre a AGPMED
Nascida no Rio de Janeiro há 30 anos, a AGPMED se especializou em desenvolver, fabricar e fornecer produtos para saúde infantil a empresas da indústria farmacêutica, consultórios médicos e grandes grupos hospitalares. E já exporta para mais de 10 países, como Estados Unidos, Inglaterra, França e Alemanha. Seus produtos são aprovados pela Anvisa, no Brasil, e pelo FDA, nos Estados Unidos.