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sábado, 20 abril 2024
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‘Vamos ter que nos reinventar’, afirma Rubens Furlan

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‘Vamos ter que nos reinventar’, afirma Rubens Furlan
Na quinta-feira (10), prefeitos discutiram temas regionais no Cioeste Foto: Divulgação

Com a provável queda de receitas no próximo ano por causa das mudanças na legislação sobre o Imposto Sobre Serviços (ISS), o prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB), enfatizou nesta quinta-feira (10) a necessidade de ampliar o diálogo regional com os governos federal e do estado para minimizar o impacto nas gestões.
“Barueri vai perder R$ 300 milhões de receita, porque o Congresso aprovou uma lei dizendo que não é mais assim que paga o imposto do ISS. Não vai ser bom para  ninguém”, afirmou em reunião com os prefeitos do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste (Cioeste). “Vamos ter que nos reinventar para fazer o governo que o povo espera”.

A reunião foi coordenada pelo presidente do Cioeste, Elvis Cezar (PSDB), prefeito de Santana de Parnaíba, onde as perdas devem chegar a R$ 25 milhões e, em Osasco, a previsão é de menos R$ 100 milhões no orçamento a partir de 2018.
A nova legislação deve valer no ano que vem, após o Congresso derrubar o veto do presidente Michel Temer (PMDB). O texto prevê que o tributo vá para a cidade onde um
serviço é feito e não para o município em que as empresas estão instaladas, o que impacta diretamente as gestões.

“Temos que fazer um projeto de desenvolvimento regional. Porque se Barueri desenvolve muito e Santana não, Jandira não, Pirapora não, todos os problemas desaguam em Barueri”, disse Furlan.

Paciência

O principal tema a ser tratado inicialmente com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) é o número de leitos na saúde da região. Furlan também pediu paciência. “Não podemos fazer chover solução. A população tem que ter paciência com a gente, estamos enlouquecidamente trabalhando para proporcionar o bem estar desta região. E quando não conseguir, temos que dizer por que não conseguimos”, disse.
“Sozinho não vamos chegar a lugar nenhum, é importante que a gente se una. E ano que vem, que não venha ninguém de fora pedir voto, se não nos ajudou. Temos de ser eleitores mais exigentes do que já fomos”, completou.