Barueri monitora 18 pontos hídricos, entre lagos, nascentes, córregos e rios, para preservar a qualidade da água e garantir o equilíbrio ambiental.
O acompanhamento é feito pela Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema) com apoio de parceiros, por meio de coletas e análises técnicas que avaliam parâmetros como oxigênio dissolvido, pH, temperatura, turbidez, nutrientes e possíveis poluentes. Os locais monitorados incluem o córrego no Jardim dos Altos; o Córrego Cachoeira, na Estrada dos Romeiros (Vila São Silvestre); o Lago Orion e o córrego próximo ao kartódromo, ambos na Aldeia da Serra; o lago do Parque Municipal Dom José; o Córrego Gupê (Jardim Belval); o córrego do Jardim Audir; o Rio Cotia (Aldeia de Barueri); o Rio Barueri-Mirim (Vila Nilva); dois trechos do Rio Tietê (bairro Santa Cecília e Rua da Prata, na Vila Boa Vista); o Córrego Piracema (Tamboré); o Córrego Garcia (Parque Imperial e região da 18 do Forte); o lago do Parque Ecológico do Tietê (Alphaville); o córrego da Rua Aníbal Corrêa (Parque Viana); o Córrego Lajeado (Jardim Líbano) e o Córrego Laranja Azeda (Jardim Silveira).
A equipe responsável é formada por um fiscal de posturas e um engenheiro ambiental, com o apoio de estagiários do curso de Química da Fieb (Engenho Novo) e uso de equipamentos fornecidos pela empresa Hanna Instrumentos. O trabalho é preventivo e permite respostas rápidas em caso de alterações na qualidade da água, além de auxiliar no acompanhamento dos avanços no tratamento de esgoto.
No último dia 7 de agosto, por exemplo, a equipe esteve no lago do Parque Dom José e constatou que a presença de algas, intensificada pela falta de chuvas, é natural e não prejudica a fauna aquática nem gera odores incômodos.
Para o gestor da Sema, Marco Antônio de Oliveira (Bidu), monitorar de forma contínua é essencial para proteger nascentes, rios e córregos e garantir água de qualidade para as próximas gerações.
A preservação, segundo ele, é uma responsabilidade coletiva, e a população pode contribuir evitando o descarte irregular de lixo, participando de mutirões de limpeza, optando por produtos biodegradáveis, plantando vegetação próxima a margens de rios e denunciando despejos irregulares pelo telefone (11) 4199-1500, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Além do trabalho nos corpos hídricos, os parques municipais recebem cuidados diários, com limpeza, manutenção de equipamentos, poda programada e atenção à fauna. Animais são alimentados e monitorados, e casos de saúde são encaminhados ao Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres). Segundo o gestor do Parque Dom José, Mauricio Alves de Macedo, o retorno dos visitantes é positivo, com elogios ao espaço seguro, gratuito e agradável para lazer em família, com amigos e pets.
