A Escola Internacional de Alphaville, em Barueri, incorporou a girafa como símbolo de seus programas educacionais voltados para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. A iniciativa coincide com o Dia Mundial da Girafa, comemorado em 21 de junho, data criada pela Giraffe Conservation Foundation (GCF) para chamar a atenção para a conservação da espécie.
Com menos de 70 mil indivíduos vivendo em habitat natural, principalmente no sul da África, a população de girafas caiu cerca de 40% nas últimas décadas. A escolha do animal pela escola foi inspirada na simbologia criada por Marshall Rosenberg, fundador da Comunicação Não Violenta (CNV), que utiliza a figura da girafa como metáfora para empatia e escuta ativa.
Segundo a gestora e psicóloga Ana Claudia Favano, o animal representa um olhar amplo, atenção na escuta e ações firmes, mas cuidadosas. O símbolo é utilizado em diferentes etapas do ensino, com atividades adaptadas a cada faixa etária.
Entre os projetos desenvolvidos estão o Escola de Girafa, voltado para alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, com foco na resolução de conflitos por meio do diálogo e da compreensão de sentimentos; o Vem Ser Girafa, direcionado aos estudantes do Ensino Fundamental II, com atividades que envolvem também professores, colaboradores e familiares; e o Projeto Vital, aplicado no Ensino Médio, com abordagem mais aprofundada sobre ética, moral e resolução de conflitos.
Durante o Dia da Girafa, a escola realiza atividades temáticas como jogos, dinâmicas e rodas de conversa, além de ações de conscientização ambiental, alinhadas ao World Giraffe Day promovido pela GCF.
A escola também mantém um vínculo com a organização internacional por meio da adoção simbólica da girafa Tima, que vive na reserva de Etosha Heights, na Namíbia. A gestora acompanha o animal por meio de imagens e relatórios fornecidos pela GCF.