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segunda-feira, 8 setembro 2025
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Dia Internacional da Alfabetização destaca importância do ensino bilíngue desde a infância

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O Dia Internacional da Alfabetização, instituído pela UNESCO em 1967, reforça anualmente a relevância da leitura e da escrita no desenvolvimento humano. Neste ano, o debate também envolve a alfabetização bilíngue, prática que tem ganhado espaço em escolas brasileiras.

De acordo com especialistas, a infância é considerada a fase mais propícia para a introdução de um segundo idioma. Nessa etapa, o cérebro da criança apresenta maior receptividade para associar sons, palavras e estruturas gramaticais, o que facilita a aquisição de fluência com pronúncia próxima à de nativos. Além disso, a exposição precoce contribui para o desenvolvimento da memória, da atenção e do raciocínio lógico.

Entre os benefícios apontados, estão a maior flexibilidade cognitiva, melhor desempenho em tarefas que exigem memória de trabalho e a ampliação da capacidade de resolução de problemas. Além disso, o bilinguismo desde cedo favorece a abertura para diferentes culturas e perspectivas.

Para especialistas, a alfabetização bilíngue se insere em um cenário globalizado como oportunidade de desenvolvimento educacional e social, preparando as crianças para contextos diversos e para a formação como cidadãos globais.

Semelhanças e diferenças da alfabetização em duas línguas
 

Tanto no português quanto no inglês, a alfabetização parte do reconhecimento do mesmo alfabeto, o latino, o que facilita o processo inicial de identificação das letras e dos sons. Em ambas as línguas, a criança aprende a associar grafemas (letras) a fonemas (sons) e, a partir dessa relação, passa a formar sílabas, construir palavras e compreender o sentido dos textos.
 

As diferenças, no entanto, aparecem na forma como essa correspondência se estabelece. “O inglês possui mais irregularidades na relação entre sons e letras, o que exige estratégias diferenciadas em sala de aula. Já no português, essa ligação tende a ser mais direta e previsível”, detalha Jacqueline de Freitas Cappellano, coordenadora pedagógica da Escola Internacional de Alphaville, em Barueri.
 

Segundo a educadora, essa vivência paralela não confunde: “ao contrário, amplia a consciência fonológica, fortalece o repertório linguístico e desenvolve a capacidade de transitar entre diferentes códigos de linguagem. O mais importante neste processo é que haja instrução explícita em ambas as línguas. O processo de alfabetização requer a aquisição de habilidades específicas tais como o desenvolvimento da linguagem oral e da consciência fonológica, expansão do vocabulário e do conhecimento do princípio alfabético. É por meio de um trabalho sistemático, intencional e baseado na ciência da leitura e da escrita, em sala de aula, que são construídas as bases sólidas para a alfabetização.”

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