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sexta-feira, 15 agosto 2025
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Uso de agentes autônomos de IA exige preparo e governança

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Sistemas inteligentes capazes de executar tarefas de forma independente, com pouca ou nenhuma supervisão humana, tomando decisões com base em dados do ambiente e aprendizado contínuo. Se, há algumas décadas, os agentes autônomos de inteligência artificial (IA) pareciam uma ideia de ficção-científica, hoje são realidade.

Como explica Daniel Parra Moreno, CEO da DPARRA Tecnologia, os agentes autônomos de IA têm sido amplamente utilizados em segmentos como logística, finanças, atendimento ao cliente, manufatura e tecnologia da informação.

Um exemplo claro e bastante presente no dia a dia da população são os chatbots e assistentes virtuais, capazes de fazer agendamentos, tirar dúvidas dos clientes, auxiliar em compras e pagamentos, entre outras funções.

“Já na logística, grandes e-commerces utilizam agentes para roteirização, rastreamento de pacotes e controle de frotas em tempo real. Na indústria, robôs autônomos e sistemas preditivos estão otimizando a produção e a manutenção de equipamentos”, cita Daniel Parra. A empresa na qual ele atua como CEO é especializada na terceirização de soluções em tecnologia.

O especialista acrescenta ainda que, no Brasil, negócios da área de telecomunicações e bancos utilizam agentes autônomos em sistemas de análise de crédito, combate a fraudes e atendimento via canais digitais.

“Na DPARRA, por exemplo, temos desenvolvido soluções que integram agentes autônomos à infraestrutura de suporte técnico, permitindo que o sistema aprenda com incidentes anteriores e antecipe falhas críticas”, exemplifica.

Avanço da IA

As soluções de IA passaram por um salto evolutivo nos últimos anos. Esse crescimento é sentido, inclusive, em termos econômicos. Segundo um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o mercado de IA como um todo vai chegar a US$ 4,8 trilhões em 2033 — contra US$ 189 bilhões registrados em 2023, um aumento de aproximadamente 25 vezes em apenas uma década.

“Estamos saindo de uma era na qual a IA apenas reagia a comandos, para um novo ciclo em que os sistemas entendem contexto, tomam decisões e se adaptam com base em múltiplas variáveis. Essa transição é o verdadeiro divisor de águas. Isso traz ganhos enormes de eficiência, mas também exige maturidade tecnológica e responsabilidade na implementação. Estamos apenas no começo”, avalia Daniel Parra.

“Uma aplicação emergente que vai surpreender é a de agentes autônomos para gestão de empresas e times virtuais, verdadeiros ‘co-CEOs digitais’, capazes de operar áreas como finanças, RH e suporte, tomando decisões com base em dados em tempo real”, acrescenta o executivo.

Desafios

Para o CEO da DPARRA, um dos maiores desafios técnicos é garantir autonomia com responsabilidade, ou seja, permitir que o agente tome decisões, mas dentro de limites pré-definidos.

Do ponto de vista ético, Daniel Parra vê a transparência, o viés algorítmico e a accountability (responsabilização) como pontos desafiadores. “As empresas precisam garantir que os agentes não apenas funcionem bem, mas que suas decisões possam ser auditadas e explicadas. Isso será crucial em setores como saúde, jurídico e segurança pública”, diz.

Para empresas que estão implementando o uso de agentes autônomos de IA, a recomendação de Daniel Parra é clara: a segurança precisa ser parte do projeto desde o início, e não uma preocupação que aparece só na etapa final. Ele salienta que os agentes devem operar dentro de ambientes seguros, com autenticação forte, criptografia de dados e limites claros de acesso.

Além disso, o CEO acredita ser fundamental adotar políticas de privacidade transparentes, principalmente quando esses agentes lidam com dados sensíveis de clientes e colaboradores. “Uma IA que opera sem governança pode se tornar um risco grave”, reforça Daniel Parra.

“O avanço dos agentes autônomos não é mais uma tendência futura; já está acontecendo. Eles estarão em tudo: da análise de dados à tomada de decisão estratégica. As empresas que souberem integrar essa tecnologia com inteligência e responsabilidade estarão muito à frente nos próximos anos”, garante o profissional.

Para saber mais, basta seguir o CEO Daniel Parra Moreno no Instagram: https://www.instagram.com/dparramoreno

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