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domingo, 15 junho 2025
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Polícia investiga morte de Larissa Manoela; família suspeita de crime cometido por conhecido

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A Polícia Civil já tem pistas que podem levar ao autor do assassinato de Larissa Manoela Santos de Lucena, de 10 anos, encontrada morta com 16 perfurações no pescoço e no tórax na tarde da última quinta-feira (12), dentro de casa, no Jardim Silveira, em Barueri.

De acordo com o boletim de ocorrência, a menina estava sozinha em casa durante o dia. O irmão mais velho havia viajado para Sorocaba e a mãe estava no trabalho. Larissa foi encontrada por volta das 17h, caída ao lado da cama, vestida e com um edredom sobre o corpo.

A perícia apontou que a vítima foi atacada enquanto dormia, e não há sinais de resistência nem de violência sexual. A arma do crime não foi localizada até o momento.

Durante o velório da menina, ocorrido no sábado, o padrasto da vítima, que não teve o nome divulgado, foi conduzido pela polícia para prestar depoimento no 1º Distrito Policial de Barueri. Segundo a polícia, câmeras de segurança próximas ao local registraram a passagem de um homem com sandálias semelhantes às que ele usava, o que motivou a oitiva, porém, ele foi liberado em seguida.

Histórico de violência doméstica

A investigação também considera o histórico de convivência da mãe da vítima com o pai biológico de Larissa, Cícero de Lucena, que tem dois boletins de ocorrência registrados por ameaça e violência doméstica, em 2022 e 2023. Segundo os relatos, ele agredia a companheira durante o relacionamento e não aceitava o término. A mãe da menina chegou a obter uma medida protetiva contra o ex-companheiro.

Uma tia da vítima afirmou que a família acredita que o crime tenha sido cometido por alguém que conhecia a família e a rotina da menina. “Ela não gritou. Acreditamos que foi alguém conhecido, que talvez tenha tentado violentá-la e, por medo de ser identificado, acabou matando a minha sobrinha”, disse, ressaltando que para chegar à residência, que era de difícil acesso, o criminoso tinha de conhecer bem o local. “Era alguém próximo”, lamenta.

Larissa foi sepultada no sábado (14) no Cemitério Municipal de Barueri. A investigação segue sob responsabilidade do 1º DP de Barueri, que ainda busca elementos que possam identificar o autor do crime.

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