Segundo informações publicados pelo Portal G1, o laudo pericial apontou que Adalberto Amarilio Júnior, que foi encontrado morto dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, teve uma morte violenta por asfixia.
À reportagem, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que a causa da morte foi asfixia e, diante disso, a natureza do inquérito foi alterada para homicídio.
“O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue com as investigações para esclarecer todas as circunstâncias da morte. O Laudo do IML apontou que a causa da morte foi asfixia. Diante disso, a natureza do inquérito foi alterada para homicídio. Mais informações serão preservadas para garantir a autonomia do trabalho policial”, informou a SSP em nota.
Os exames necroscópicos realizados pela Polícia Técnico-Científica foram entregues à Polícia Civil, que inicialmente investigava o caso como morte suspeita a esclarecer. Os policiais ainda apuram se a vítima foi asfixiada por esganadura ou se sofreu compressão torácica. A estimativa é de que a morte tenha ocorrido entre 24 e 48 horas antes da descoberta do corpo.
Além disso, um laudo toxicológico do Instituto Médico-Legal (IML), divulgado nesta quinta-feira (12), aponta que o empresário, que era morador de Aldeia da Serra, não havia consumido álcool nem drogas antes de morrer.
Entenda o caso
Adalberto foi encontrado morto na manhã do dia 3 de junho, dentro de um buraco em uma área em obras no autódromo. A vítima estava sem calça e sem sapatos. O empresário havia desaparecido na noite anterior. Até o momento, a polícia descarta as hipóteses de roubo ou acidente.