Equipes do helicóptero Águia, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil seguem mobilizadas na busca pelo corpo de Amanda Caroline de Almeida, de 31 anos, que teria sido jogado no rio Tietê após ser assassinada pelo ex-marido, Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, de 35 anos. Ele confessou na quarta-feira (21) que asfixiou Amanda e afirmou ter contado com a ajuda do irmão para se desfazer do corpo.
Segundo informações preliminares, o casal, que tem três filhos de 14, 7 e 5 anos, estava separado há dois meses. Segundo o boletim de ocorrência, no último domingo (18), antes de desaparecer, Amanda deixou os três filhos na casa do pai das crianças e depois passou a noite na casa de um antigo namorado, que encontrou em um bar.
Na manhã seguinte, por volta das 7h, ela voltava para casa de carona com esse homem, quando viu o carro de Ribeiro estacionado na rua em que morava. Ela ficou assustada e pediu ao antigo namorado que estacionasse mais adiante, para terminar o percurso a pé. Depois disso, Amanda não foi mais vista.
Câmeras flagram movimentação
Imagens de câmeras de segurança flagraram os dois entrando na casa da vítima, em Osasco, durante a madrugada. Segundo a polícia, Amanda já estava morta há cerca de 18 horas quando foi retirada do local e colocada no porta-malas de um carro. O corpo teria sido lançado da ponte Piracema, na divisa entre Osasco e Barueri, enrolado em dois lençóis.
O Corpo de Bombeiros, acionado pela Polícia Civil, iniciou as buscas na manhã de quinta-feira (22), mas precisou interrompê-las devido às chuvas que atingiram a região. As buscas foram retomadas nesta sexta-feira (23) na barragem Edgard de Souza, em Santana de Parnaíba. As equipes contam com o apoio de drones e do helicóptero Águia da Polícia Militar.
Carlos teve a prisão convertida em preventiva e responderá por feminicídio. O irmão também foi preso, acusado de ocultação de cadáver.
De acordo com familiares, os dois passaram 16 anos casados, mas tinham se separado após uma briga marcada por agressões contra Amanda.