Barueri deve iniciar o verão de 2025 com tempo instável e volumes de chuva acima da média para o período. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que divulgou nesta semana um boletim com as tendências climáticas para dezembro e para os meses de janeiro e fevereiro.
Segundo o Inmet, nos primeiros dias da nova estação, que começa oficialmente no domingo (21), a região de Barueri deve registrar períodos de sol intercalados com pancadas de chuva e trovoadas, principalmente entre a tarde e a noite. As temperaturas devem variar entre 17 °C e 27 °C, com aumento gradual do calor ao longo da semana seguinte.
A previsão indica maior frequência de chuva até o domingo, com volumes moderados, seguida por uma tendência de tempo mais firme a partir de segunda-feira (22), quando o sol volta a predominar e as máximas podem se aproximar de 29 °C. Apesar da melhora temporária, o Inmet aponta que o padrão de instabilidade deve marcar o início do verão em todo o estado de São Paulo.
La Niña
De acordo com o Inmet, o cenário climático do trimestre é influenciado pela transição para o fenômeno La Niña, indicada pelo resfriamento das águas do Pacífico Equatorial, e pela neutralidade do Dipolo do Atlântico, que interfere na distribuição das chuvas no Norte e no Nordeste. Para o Sudeste, a previsão indica volumes de precipitação acima da média no estado de São Paulo, no centro-sul de Minas Gerais e no Espírito Santo. Já o centro-norte mineiro, áreas do Rio de Janeiro e o nordeste paulista devem registrar chuvas próximas ou abaixo da climatologia.
As temperaturas devem permanecer acima da média em parte do Sudeste, especialmente no oeste paulista e no noroeste de Minas Gerais, com anomalias positivas de até 1 °C. O boletim também aponta que o armazenamento de água no solo tende a ficar acima de 70% na maior parte da região, condição considerada favorável ao desenvolvimento das culturas de verão. Em áreas do norte de Minas, do Espírito Santo e em pontos do Rio de Janeiro, a disponibilidade hídrica pode ficar abaixo de 50% entre janeiro e fevereiro.
O instituto alerta ainda para a possibilidade de excedentes hídricos no centro-sul de Minas Gerais e no leste paulista, o que pode favorecer o estabelecimento das lavouras, mas exige atenção ao manejo do solo. A tendência é de redução desses excedentes ao longo de fevereiro.




