Quase cinco meses após o assassinato do empresário Adalberto Amarílio Júnior, encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, em junho, a Polícia Civil de São Paulo ainda tenta identificar o autor do crime.
Para avançar nas investigações, os peritos utilizam o software israelense Cellebrite, capaz de recuperar mensagens, fotos e dados apagados de celulares e computadores. A vítima era moradora de Aldeia da Serra.
Ao todo, 15 celulares e 3 notebooks foram apreendidos, pertencentes à vítima, a um amigo, a seguranças e a produtores do evento de motociclismo realizado no local. O objetivo é rastrear conversas e geolocalizações que possam esclarecer o caso.
O laudo pericial confirmou que Adalberto morreu por asfixia, mas a causa exata (esganadura ou compressão torácica) ainda não foi determinada. A principal hipótese é de que ele tenha sido morto após uma discussão com seguranças por ter entrado em área restrita do autódromo.
As empresas de vigilância Malbork e ESC Fonseccas, responsáveis pela segurança do evento, tiveram equipamentos apreendidos.
Um dos seguranças, praticante de jiu-jitsu, foi preso por posse irregular de munições, mas não há provas de envolvimento direto no homicídio.
A investigação segue sob responsabilidade do DHPP, com acompanhamento do Ministério Público, e ainda não há suspeitos formalmente identificados.




