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segunda-feira, 13 outubro 2025
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Nova usina prevista para 2027 promete reduzir em 90% o lixo destinado a aterros em Barueri

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A cidade de Barueri será a primeira da América Latina a receber uma usina Waste-to-Energy (WtE), tecnologia que transforma resíduos sólidos urbanos em energia elétrica. A operação está prevista para começar no primeiro trimestre de 2027. A URE, instalada no bairro de Aldeia, gerará energia suficiente para suprir a demanda de aproximadamente 320 mil pessoas.

Com cerca de 37 mil m², a Unidade de Recuperação Energética (URE) de Barueri promete reduzir em até 90% a massa de lixo destinada a aterros, além de gerar 20 megawatts de energia a partir da queima controlada dos resíduos. Todo o processo será monitorado e seguirá os padrões internacionais de controle de emissões, com tratamento dos gases e destinação correta das cinzas.

A usina, financiada pelo grupo Orizon, deve processar 870 toneladas de lixo por dia, recebendo também resíduos de Santana de Parnaíba e Carapicuíba. A energia gerada será conectada à linha de transmissão da Enel (138 kV) por meio de uma nova estrutura de 300 metros.

Autossuficiente
A iniciativa partiu da Prefeitura de Barueri, que atualmente envia seus resíduos para Santana de Parnaíba. Para Rodrigo Assumpção, superintendente de Engenharia e Energia da Barueri Energia, o objetivo é tornar o município autossuficiente na gestão de resíduos.

Dois contratos de venda de energia (PPA) já foram firmados, com duração de 20 anos. O primeiro, no leilão A-5/2021, prevê a venda de 12 MW; o segundo, no A-5/2022, de 1,2 MW.

A tecnologia WtE, consolidada em países da Europa, Ásia e nos Estados Unidos desde a década de 1990, chega ao Brasil como uma alternativa sustentável para grandes centros urbanos, reduzindo o transporte de lixo por longas distâncias e as emissões de gases de efeito estufa.

Como funciona o processo

1.  As cidades e indústrias geram resíduos sólidos urbanos (RSU).
2.  A coleta municipal transporta o material.
3.  O lixo reciclável segue para triagem em cooperativas.
4.  O que não pode ser reaproveitado é encaminhado à URE Barueri.
5.  Na usina, os resíduos são convertidos em energia elétrica.

A fumaça liberada na chaminé passará por tratamento rigoroso e será monitorada em tempo real pela CETESB, garantindo segurança à população. As cinzas geradas, entre 15% e 18% do total processado, terão destinação ambientalmente adequada em aterros licenciados.

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