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terça-feira, 7 outubro 2025
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Cursos gratuitos orientam donos e funcionários de bares sobre sinais de adulteração em garrafas, rótulos e líquidos

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Associações do setor de bares, restaurantes, fabricantes e importadores de destilados estão promovendo cursos gratuitos para orientar empresários e funcionários sobre como identificar bebidas falsificadas ou adulteradas.

As aulas, organizadas pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) e Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), apresentam critérios de análise de garrafas, tampas, rótulos e líquidos.

Segundo as entidades, a tampa é o principal ponto de verificação: originais têm acabamento preciso e arte impressa de alta qualidade, sem amassamentos ou lacres plásticos sobrepostos. O selo fiscal, obrigatório em bebidas importadas, também deve ser observado. Produzido pela Casa da Moeda, o selo autêntico exibe holografia que mostra apenas uma letra por vez (R, F ou B).

Outros pontos de atenção são o nível de enchimento, que deve ser uniforme, a ausência de impurezas e a coloração padronizada do líquido. Rótulos originais apresentam impressão nítida, sem erros de grafia, e contêm informações obrigatórias em português, como ingredientes, origem e registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

As associações ressaltam ainda que garrafas originais costumam ser reutilizadas em falsificações. Por isso, orientam para o descarte correto e a atenção redobrada na compra, sempre exigindo nota fiscal e verificando sua autenticidade junto à Receita Federal.

Levantamento feito em abril pela Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo (FHORESP) indica que 36% das bebidas comercializadas no país são falsas, adulteradas ou contrabandeadas.

De acordo com o presidente da ABBD, Eduardo Cidade, os preços inferiores no mercado ilegal — em média 35% mais baixos que os originais —, somados à alta carga tributária e à falta de fiscalização, são fatores que estimulam o comércio clandestino.

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