A Polícia Civil de São Paulo analisa seis celulares de vigilantes que atuaram na segurança do Autódromo de Interlagos no dia 30 de maio, quando o empresário Adalberto dos Santos Júnior, morador de Aldeia da Serra, desapareceu após um evento motociclístico. Ele foi encontrado morto quatro dias depois, em um buraco próximo ao autódromo. O caso é tratado como homicídio pelo DHPP.
Os aparelhos pertencem a funcionários das empresas ESC Segurança e Malbork. Da ESC, foram apreendidos os celulares de Edmilson Barbosa, Paulo Júnior e Paulo Neves. Da Malbork, os irmãos Alisson e Leandro Silva também tiveram os aparelhos recolhidos.
Os vigilantes afirmaram à polícia que não presenciaram nada anormal no dia do desaparecimento. O conteúdo dos depoimentos de Alisson e Leandro está sob sigilo.
Omissão de nomes na lista enviada à DHPP
A ESC omitiu dois nomes na lista enviada ao DHPP, um deles o de Leandro Thallis Pinheiro, lutador de jiu-jitsu, preso com arma ilegal durante operação policial. Ele foi liberado após fiança.
Alisson Silva, da Malbork, tem passagem por um caso em 2023, quando atirou na perna de um suspeito de furto no autódromo, após ser ameaçado com uma faca.
