A Azul Linhas Aéreas, com sede em Alphaville, Barueri, e uma das três maiores companhias aéreas do Brasil, anunciou que encerrará operações em 13 cidades e desativará 53 rotas consideradas de baixa rentabilidade. As medidas integram o plano de reestruturação interna, no contexto do processo de recuperação judicial conduzido pela empresa nos Estados Unidos desde maio deste ano.
A companhia não revelou, até o momento, quais cidades deixarão de ser atendidas nem especificou as rotas que serão suspensas. De acordo com a Azul, a estratégia visa concentrar as operações em seus principais hubs — Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife — reduzindo a dependência de conexões em aeroportos secundários.
No setor aéreo, hubs são aeroportos que funcionam como centros de distribuição de voos, permitindo conexões ágeis e maior eficiência operacional.
Além do redesenho da malha aérea, o plano prevê redução da frota em aproximadamente um terço, ajustes na precificação das passagens e ações para elevar a taxa média de ocupação para 83%. Também estão previstas melhorias no atendimento a bordo e reforço das fontes de receita, como a cobrança por bagagem despachada.
A reestruturação busca aumentar a eficiência operacional, otimizar recursos e contribuir para a recuperação financeira da companhia.