Na contramão do país, Barueri tem queda de 5,1% na mortalidade infantil

Equipe da prefeitura realiza atendimento pós-parto para garantir a saúde de mamãe e bebê (Michela Brígida/Jornal de Barueri)

Depois de 15 anos em queda, o Brasil registrou um aumento na taxa de mortalidade infantil no ano de 2016. De acordo com dados do Ministério da Saúde, divulgados no mês passado, o país teve uma alta de 4,8% em relação a 2015, onde o registro de mortes passou de 14 para 13,3 a cada mil nascidos vivos.

Na contramão nacional, Barueri anotou, no mesmo período analisado, uma redução de 5,1 % no índice. A taxa de mortalidade infantil no município está em 8,1 % (menos de um óbito para cada mil nascidos vivos), segundo levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

De acordo com a gestão, a maior incidência de óbitos na cidade, em relação ao índice, refere-se à mortalidade infantil neonatal precoce, que compreende 0 a 6 dias de vida. “As causas são prematuridade, infecções congênitas, má formação e doenças respiratórias próprias do período Perinatal”, disse em nota.

Para dar atendimento a esse público, desde 2001, a Prefeitura institui o Programa de Redução da Mortalidade Infantil- Barueri. A iniciativa visa dar atenção integral à saúde materno- infantil, realizar a coleta de dados para monitoramento dos indicadores de saúde da criança e manutenção do funcionamento do Comitê de Prevenção a Mortalidade Infantil e Materna, que investiga e esclarece causas de óbitos infantis de crianças moradoras em Barueri.

Ações
Como a maior parte dos óbitos se concentra no primeiro mês de vida dos bebês, as principais ações do programa estão voltadas às gestantes, com um acompanhamento anterior e posterior ao parto.

00Entre as ações desenvolvidas estão a busca ativa de grávidas para a adesão ao pré-natal através dos Agentes Comunitários de   Saúde – ACS, onde são verificadas a frequência nas consultas médicas, exames, e a atualização da carteirinha de vacina; a visita domiciliar às crianças que passaram no PS Infantil para acompanhamento nas unidades de saúde; o registro dos bebês no Programa Criança Cidadã, que consiste na garantia da emissão de documentos, marcação de consultas para os recém-nascidos e entrega de uma sacola contendo material para higiene e cartilha de cuidados; entre outros.